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Como resultado da sondagem "Esteve no Porto Pride 2003?" que decorreu de 16 a 22 Jul 2003 tivemos uma série de comentários que nos levaram a criar esta página para responder a algumas das questões colocadas.
Aquilo era + uma festa de sexo do que a celebração da amizade entre gays.
sem comentários.
O Sergio Vitorino que luta tanto pelos nossos direitos,andava doido atráz deles,era um corropio naquele w.c
estou a ver: só podem lutar pelos direitos dos GLBT as pessoas que não têm sexo.
o Isidro da Revista Korpus que + parecia estar num baile de mascaras de uma festa de gente pobre,fotografava apenas os amiguinhos do costume
na próxima temos que bloquear a entrada a todos os que tenham mais de 5% de massa gorda, que não vistam roupa de marca, que não venham devidamente acompanhados, etc.
quanto aos "amiguinhos de costume", só não foi fotografado quem não quiz. andamos nós na organização preocupados em mentalizar os media para garantirem que todas as pessoas que são filmadas ou fotografadas dão o seu consentimento expresso e agora passam a ser classificados como "amiguinhos de costume".
Começa logo pelo nome do evento: tanto gay pride, tanto gay pride e nem sequer têm coragem de chamar os bois pelos nomes . Por isso em vez de dizerem Orgulho Gay do Porto ou Arraial do Orgulho Gay, usam eufemismos anglicistas como gay pride, arraial pride e merdas do género, não vão as pessoas assustar-se e haver problemas....
Vamos por partes: o mote do Porto Pride foi desde a sua primeira edição "A Festa no Porto para Todos os Gays, Lésbicas, Bissexuais, Transgenders e Heterossexuais". E essa mensagem foi passada em todos os documentos e material de promoção do evento. Por outro lado a verdade é que o termo "PRIDE" é, quer queiramos quer não, identificado em todo mundo como uma forma de manifestação pelos direitos dos GLBT. As alternativas não eram viáveis... imagina-se uma festa com o nome "Festa no Porto para Todos os Gays, Lésbicas, Bisseuxais, Transgenders e Heterossexuais"? FPTGLBTH? Lindo, não?
Além do mais não é preciso organizar estes eventos, para fazerem de nós “gato sapato”, por isso não vale a pena estarem a fazer de mártires. O que me espanta é que haja tanta dificuldade em realizar os ditos eventos e, comparativamente, tão poucos a participar neles (excluindo os do costume), num país em que a maioria dos gays e lésbicas não se considera discriminada (pelo menos é o que andam sempre a propagar aos 4 ventos).
Por acaso costumam ir ao Porto Pride pessoas que não costumam ir aos bares ditos "gays". Quanto ao "não serem discriminados" sinceramente não percebi o comentário.
Para alguns, que tanto defendem os nossos direitos enquanto, simultaneamente, vão aproveitando para fazer uns negócios paralelos (como por ex. imobiliário, leituras de tarot, apoios psicológicos para nos ajudar a assumir e a sair do armário, providenciados por pessoas que nem sequer são assumidas e andam fazendo tristes figuras pelos urinóis do Rossio, etc.) talvez fosse melhor que nos comportássemos como um rebanho de mansas ovelhinhas, pagando as quotas, ficando muito gratos, muito caladinhos e não tentando saber se o pilim que supostamente gastamos para apoiar a “causa glbt” está a ser bem utilizado. Mas infelizmente há sempre uns “bisbilhoteiros” para estragar tudo, não é?
Cada um fala de si. Pessoalmente como nem sequer recebemos quotas no PortugalGay.PT não me vejo na lista apresentada, mas parece-me de muito mau gosto lançar indiscriminadamente a suspeição sobre os dirigentes das associações sem separar o "trigo do joio". Por outro lado parece-me que as pessoas se esquecem muito rapidamente que as associações e grupos são feitos por pessoas: se não concordamos com o que se passa com as associações então porque não se fazem sócios das mesmas associações e em sede própria reclamam e apontam o dedo, ou então iniciem os vossos próprios projectos autónomos, da forma que acharem melhor. Estarmos sempre à espera que sejam os outros a trabalhar é que não pode ser. Por outro lado não estou bem a ver como é que uma associação com 500 sócios consegue obter dinheiro para negócios de "imobiliário"... sejam prudentes mas chamem "os bois pelos nomes" e não façam acusações evasivas
que levam todos atrás.
Com noticias como a da criação de uma escola para gays...
Caro anónimo, obviamente tem todo o direito à sua opinião, não tem é o direito de utilizar um canal de discussão sobre uma sondagem específica para tentar à força fazer passar a sua opinião. Quem sabe se no futuro teremos uma sondagem mais "interessante" em que possa expor a sua posição? Por outro lado acho interessantíssimo que tenha apresentado uma situação tão "grave" como a escola para gays em NY poucas horas depois de termos o Vaticano a criticar duramente a possibilidade de reconhecimento legal das uniões entre pessoas do mesmo sexo. De facto: cada um tem as suas prioridades.
João Paulo
Apartado 4705
4012-001 PORTO
email: jpaulo@portugalgay.pt
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